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331 palavras
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Romance histórico da obra: Rei D.João V e D.Maria Ana JosefaO casamento de ambos é retratado como uma relação de “cumprimento do dever”, tem a rainha como sua única e exclusiva missão de dar herdeiros ao rei, sendo o papel da mulher da época, uma mulher que se submetia a tudo, servia apenas para procriar e para servir o seu esposo.
D.João, perante os prazeres carnais devido à situação em que o seu casamento estava submetido, teve muitos filhos bastardos e variadíssimas amantes, entre elas a Madre Pauta do Convento de Odivelas. Este utilizou e sacrificou o maior número de homens pela construção do convento e da riqueza do país. D.Maria Ana Josefa tinha uma relação amorosa secreta com D.Francisco, seu cunhado.
Romance Social ou de Intervenção da obra: Povo português
Este está inserido no romance social, porque o povo é representando como o herói no romance. Foi quem se sacrificou na construção do Convento de Mafra, ocorrendo várias mortes. A sua construção é caracterizada pela humildade do povo, pela miséria, pelo trabalho, havendo algumas críticas remetidas ao povo, pelo facto de este achar um auto-de-fé um momento de diversão.
Romance de Espaço da obra: a obra também é caracterizada como um romance de espaço pela magnificência do cenário, a reconstrução de Lisboa e da população. Este possibilita a observação das preocupações com os factos históricos e as vivências do povo humilde, observar a privacidade e os deveres matrimoniais (casamento de D. João V com as tentativas de ter herdeiras com sua esposa, a rainha D.Maria Ana Josefa), presenciar a construção de um convento em Mafra e da recordar e da passarola voadora do Padre Bartolomeu Lourenço e as perseguições religiosas e políticas da Inquisição.