Herman Hesse obras

Hermann Hesse
Trata-se de mais um Nobel literário, escritor alemão, de estilo tradicionalista, simples mas marcante. Da sua vasta obra literária, li poucos. O inquietante Demian, que narra o confronto de ideias de Emil Sinclair, um jovem notoriamente dividido entre a conservadora criação obtida de seus pais, baseada na bondade e clareza de ensinamentos, e o novo mundo envolvente e enigmático de Demian, que o mostra a outra “face da moeda”, o lado sombrio, as aventuras pelo pequenos atos de maldade, a ideia de que todos são capazes do bem e do mal.
Lido também está Sidarta, obra com um texto que considero quase poético, e que permite ao leitor uma verdadeira viagem espiritual e de conhecimento dos povoados brâmanes. A vivência pessoal que eleva o espírito e não as doutrinas aprendidas e tomadas para si como verdades absolutas. O caminho que cada um de nós deve seguir, individualmente e solitariamente, abdicando de tudo o que é supérfluo, o que se torna um peso, até encontrarmos a serenidade e a paz.
Dito tudo isso, quero chegar na obra Quem pode amar é feliz. Esta que terminei ontem a noite e que me consumiu algumas horas de pensamentos, antes de dormir.
Quem pode amar é feliz é uma obra, no mínimo, curiosa, para quem conhece o estilo de
Hermann Hesse. Trata-se de quase duas centenas de páginas onde ele fala sobre o Amor. Este tema, quase unânimidade entre escritores, do qual todos tem as suas próprias definições, versões e principalmente, suas histórias de amor.
Em Quem pode amar é feliz, Hermann Hesse apresenta seus relatos de amor, que vão desde o seu primeiro contato com as mãos de uma mulher em um passeio de patins, no caso de uma menina, Emma, a garota mais bela da escola que tinha sido a pouco beijada por um imbecil qualquer do Norte. Diante disto, Hermann entendeu que deveria agir e daquele dia em diante
“remoeu planos e preocupações em seu espírito”.
“Eu sentia-se como num estranho sonho. Um sentimento de felicidade, vergonha,