Heparinização cvc
Motivo da pesquisa: Durante a semana passada tive a oportunidade de prestar cuidados a uma doente que possuía CVC. Nada que não fosse novo para mim, mas tive dificuldade na preparação da solução para heparinizar o lúmen do cateter. Por esse motivo, resolvi fazer uma ficha de leitura sobre este tema.
Síntese da Pesquisa:
A utilização de CVC é cada vez mais utilizada nos nossos serviços de saúde, principalmente em doentes que necessitam de intervenções terapêuticas mais complexas.
Desta forma, os cuidados de enfermagem à pessoa com CVC exigem do enfermeiro conhecimentos indispensáveis para a correta manipulação e manutenção do mesmo pois é da responsabilidade do enfermeiro despistar e/ou prevenir essas complicações, intervindo rapidamente quando detetadas, diminuindo, assim, o risco para o doente.
As complicações poderão ser imediatas à sua colocação, durante ou depois da mesma. A formação de coágulos e consequente obstrução do cateter é umas complicações mais frequentes. Para prevenir esta situação é necessária a lavagem do lúmen com soro fisiológico após a perfusão de um fármaco, transfusão ou colheita de sangue e a correta Heparinização do lúmen do catéter.
A heparinização consiste, então, na utilização de um agente farmacológico anticoagulante (heparina) para a manutenção de uma via de acesso venoso. Desta forma, para a correta manutenção do CVC são essenciais três passos:
1º - Introdução de 10cc de soro fisiológico no lúmen a heparinizar para limpeza de perfusões anteriores ou sangue aí existente;
2º - Introdução da preparação para heparinizar o lúmen para que este fique preenchido com um anticoagulante;
3º - Deve-se clampar o lúmen e verificar a válvula anti-retorno, para evitar o seu retorno e prevenir possível infeção.
É relativo ao segundo passo que queria incidir esta ficha de leitura. Este é um tema ainda discutível devido às diferenças nas concentrações de heparina a utilizar encontradas