“O cuidado de enfermagem e o cateter de Hickman: a busca de evidências”
Disciplina: Enfermagem Baseada em Evidências
Bacharelado em Enfermagem 6º período/noite
Docente: Cláudia Maria Sousa de Carvalho
“O cuidado de enfermagem e o cateter de Hickman: a busca de evidências” Denise de Brito
Fernanda Lívia
Joana Burlamaqui
Luciana Camêlo
Renata Lia
Teresina
Dezembro/2013
Introdução
O transplante de medula óssea (TMO) é um procedimento médico, relativamente novo, que está sendo usado no tratamento de doenças que se acreditava serem incuráveis. O objetivo é corrigir um defeito quantitativo ou qualitativo da medula óssea. É utilizado no tratamento de doenças hematológicas malignas e não-malignas, imunodeficiências, erros inatos de metabolismo e de tumores sólidos. O TMO é considerado um procedimento de risco devido às complicações, cuja freqüência depende do tipo de transplante efetuado, bem como da idade e da condição clínica subjacente do indivíduo.
A indicação do uso de cateter de Hickman em pacientes submetidos ao
TMO ocorre principalmente por dispensar a punção percutânea, monitorização da pressão venosa central, e por ser adequado à infusão de grandes quantidades de fluidos, simultaneamente, e de soluções por tempo prolongado como, por exemplo, a nutrição parenteral, além de garantir a infusão da medula óssea sem comprometer o enxerto. A literatura aponta que a incidência de complicações que levam à necessidade de retirada do cateter de Hickman é de aproximadamente 30%, sendo que as mais freqüentes são: infecção e migração do cateter e trombose. Microrganismos podem colonizar o cateter induzidos pela quebra na integridade cutânea. A realização de curativo sobre o óstio de saída, onde a integridade da pele está interrompida, auxilia na prevenção das complicações infecciosas. As infecções relacionadas ao cateter podem ser classificadas em três tipos: infecção do óstio de saída, infecção do túnel subcutâneo (tunelite) e septicemia relacionada ao cateter. Por outro