Henry Van de Velde
O século XIX foi marcado pelas grandes mudanças urbanas decorrentes do processo de Industrialização, principalmente na Europa. As pessoas começam a sair do campo em direção às cidades, à procura de emprego. A população aumenta nesses centros urbanos e, como consequência a organização das fábricas e das cidades precisam ser repensadas (CARDOSO, 2008). As pessoas agora se deslocavam de casa para o trabalho em meios de transporte totalmente novos. Essas e outras mudanças de comportamento geraram desafios como sinalização nas cidades a oferta de produtos e serviços. O trabalho assalariado dava um alcance maior de possibilidades para as pequenas elites, para o consumo desses produtos e serviços principalmente. Dessa forma, há uma rápida e crescente evolução nos meios de comunicação para atender toda a demanda desse período (ibiden, 2008) Em paralelo, o progresso industrial traz uma questão social de exploração dos trabalhadores e degradação da cultura das classes. A Arte decai e, para sobreviver, é necessária uma mudança na sociedade. Nesse cenário surge Willian Morris e altera todo o problema da Arte, unindo-a a algo natural e espiritual, útil e belo, ou seja, uma luta entre o homem e a natureza, onde a arte que imita as coisas dá lugar a uma arte que faz as coisas. Dessa forma, liberta o artesão da servidão da imitação. A arte entra no ambiente urbano tornando-a agradável, elegante, moderna e alegre, proporcionando maior bem estar das classes médias. A ornamentação e embelezamento urbano vem como uma forma de animação à deprimente paisagem da cidade industrial. Nesse sentido, em 1859, William Morris e Philip Webb se juntam em um grupo de artistas operativo-dinâmico e constroem uma casa que rompe com a tipologia tradicional, um novo modelo de ambiente para a família. Em 1874, Morris, Mackmurdo e Crane abrem uma empresa de mobília e decoração e acreditam no fator de educação por meio da arte. Assim, visam eliminar a