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FICHAMENTOREFERÊNCIA
LENZI, Eduardo Barbosa; VICENTINI, Max Rogério. “Vico e a história como ciência”.
Acta Scientiarum, v. 24, n. 1. Maringá 2002, 201-210. http://periodicos.uem.br/ojs/index.php/
ActaSciHumanSocSci/article/viewFile/2436/1707
QUESTÃO
RESUMO
CITAÇÃO
“Apesar de discutir a metodologia e a classificação das ciências, o que estava muito em voga no período em que viveu, Vico nunca conseguiu atingir grande notoriedade com suas idéias, o que talvez tenha ocorrido pelo fato desse filósofo ir de encontro a uma das principais correntes do período: o racionalismo cartesiano.” (pág. 201)
“Vico demonstra uma forte influência escolástica, quando elege o verum ipsum factum (a verdade como correspondente ao feito).” (pág. 202)
“Para Vico, até seu tempo, haviam sido praticados duas formas de se apreender os objetos investigados, as quais variavam dependendo da “natureza” do próprio objeto. A primeira estaria na esfera da verdade
(verum), da ciência e da compreensão; a segunda estaria em uma outra área, à qual pertenceria o certo
(certum), a consciência e o conhecimento.” (pág. 202)
“Para Vico, somente quem fez pode compreender verdadeiramente, ou seja, a compreensão científica advém do estudo “interior” do feito. Os homens só compreendem a verdade do que eles mesmos fazem ou fizeram.” (pág. 203)
“Dito de outra maneira, o “cientista novo” deveria, a partir dos estudos dos materiais de linguagem, construir uma compreensão racional dos feitos humanos, do contrário haveria o risco de, por exemplo, ler-se os poemas homéricos como relatos plenos de acontecimentos verídicos ou de tratá-los apenas como frutos da imaginação literária.” (pág. 203)
“A história humana, segundo Vico, é fruto da mente e do fazer humanos. Entretanto, haveria uma mente superior que orquestraria este fazer. Esta mente superior seria a mente de Deus, o qual teria dado ao homem o livre arbítrio para agir, mas que
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