Hematologia clínica
SETOR DE CIÊNCIAS BIOLÓGICAS E DA SAÚDE
DEPARTAMENTO DE ANÁLISES CLÍNICAS E TOXICOLÓGICAS
ATHENA FAORO BARON
DAYANE MEDEIROS DIAS
LUIZA CAPRIOTTI
RAFAELA SANGALLI
HEMATOLOGIA CLÍNICA
PONTA GROSSA
OUTUBRO/ 2009
UNIVERSIDADE ESTADUAL DE PONTA GROSSA
SETOR DE CIÊNCIAS BIOLÓGICAS E DA SAÚDE
DEPARTAMENTO DE ANÁLISES CLÍNICAS E TOXICOLÓGICAS
ATHENA FAORO BARON
DAYANE MEDEIROS DIAS
LUIZA CAPRIOTTI
RAFAELA SANGALLI
HEMATOLOGIA CLÍNICA
PONTA GROSSA
OUTUBRO/ 2009
VHS- Velocidade de sedimentação dos eritrócitos
O VHS baseia-se na agregação e formação de rouleaux eritrocitário e posterior sedimentação. A formação do rouleaux é limitada, uma vez que os eritrócitos possuem em sua membrana cargas negativas que se repelem e não se agregam. O efeito repulsivo dessas cargas de superfície é modificado pelas proteínas plasmáticas circulantes.
A formação de rouleaux e a agregação de eritrócitos são controladas principalmente pela concentração de fibrinogênio e outras proteínas de fase aguda, como haptoglobina, ceruloplasmina, α1 glicoproteína ácida, α1-antitripsina e proteína C-reativa e também é influenciada pelas imunoglobulinas. No caso de aumento dessas proteínas elas fazem com que o potencial de repulsão dos eritrócitos diminua, aumentando a formação de roulaux e fazendo com que a sedimentação ocorra de forma mais acelerada, elevando a velocidade de sedimentação. Existem proteínas que contribuem para o retardo do VHS, entre elas esta a albumina. O sangue desfibrinado sedimenta muito lentamente, não mais de 1 mm em uma hora, a não ser que haja aumento da concentração de globulinas ou uma relação albumina-globulinas muito baixa. Portanto, este teste torna-se útil em casos de alteração destes, como por exemplo, na artrite reumatóide, doenças degenerativas, neoplasias e infecções crônicas.
A anemia também modifica o resultado do exame, uma vez que a alteração