HelaineA
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1 INTRODUÇÃO 4 O presente trabalho propõe uma reflexão sobre a prática dos profissionais e a ética no âmbito da política de saúde. As questões éticas envolvendo os profissionais da saúde já possuem um histórico, desde que os gregos, que influenciados pela Filosofia, obedeciam a um código de etiqueta e comportamento para o médico, sempre tentando promover o bem-estar do doente.
As razões ditas antigas na modelagem ética do profissional de saúde estão ligadas à necessidade de formar uma consciência ética de relação ou imprimir na personalidade um forte acento de respeito incondicional aos direitos fundamentais. Essas razões estão ligadas, ainda, à necessidade de oferecer ao profissional de saúde a postura ética aprendida e estimulada, saudável e proveitosa na relação com o paciente, outros profissionais e a sociedade em geral. Ética profissional exige a deontologia, palavra que deriva do grego, significando deontos, obrigatório e logia, estudos. Portanto, é o mesmo que “o estudo dos deveres específicos que orientam o agir humano no seu campo profissional; de outro lado, exige a diciologia, isto é, o estudo dos direitos que a pessoa tem ao exercer suas atividades” (CAMARGO, 1999, p. 32).
Nesse sentido, a ética profissional torna-se intrínseca à natureza humana, pois se fundamenta no rol dos direitos e deveres relativos à responsabilidade que cada ser humano precisa praticar no seu ambiente de trabalho. No campo da saúde, a relação entre ética e a prática profissional é ainda mais importante, a considerar a influência dessa relação na manutenção do efeito bem estar das pessoas e como relata Buss (1990), na construção de um sistema de saúde que realmente opere com compromisso social, qualificação e postura ética. Por essa razão, a ética não pode e não deve estar nunca isolada da prática profissional, haja vista que o bem pessoal e social depende em muito dessa união no ambiente de trabalho.
Afinal, “a qualidade de vida é influenciada pelo bem ou