heidegger
Para Heidegger, fora do ente não há ser. O ser não é o ente, mas o ser do ente. Afirma pensar o ser como tal: o ente enquanto ente. Enquanto o que é se identifica com o ser. Ser enquanto ser.
A Analítica existencial de Heidegger tem uma estrutura ontológica da existência que desconstroi a tradicional concepção metafísica da subjetividade, por meio de uma verdadeira compreensão dos aspectos da Existência, da Facticidade e do Ser-no-mundo.
A existência do ponto de vista geral é o que está aí. Um fato bruto e incondicionado de estar presente, o Dasein. No sentido humano é vida, biologia, biografia. Narrativa dos acontecimentos da vida decidida, a história como o modo de ser humano na sua temporalidade(passado, presente, futuro). Heidegger admite aqui uma quarta instância do tempo: o agora como transcendência intra-temporal, incluindo o homem, de modo a ser o horizonte possível através do qual podemos compreender a existência.
A temporalidade nos permite compreender o ser na sua totalidade, enquanto conjunto de todas as possibilidades. Assim, é inevitável a influência do tema morte nessa discussão, porque ela está o tempo todo atrás de nós mesmos. A morte é constituição ontológica, pura possibilidade. Existe aqui a possibilidade da impossibilidade, a morte. Somos todos constituídos como um ser pra morte desde sempre.
A respeito da facticidade em Heidegger, permite-nos sublinhar que se opõe a factualidade porque é um projeto