Hanna arant- futuro e o passado

Cultura de massas é um termo originário do termo sociedade de massas, e é utilizado para designar toda cultura referente às massas.
Sendo um termo originário do outro, é possível se questionar a relação que existe entre cultura de massas e sociedade de modo a questionar se, o que tem legitimidade para um, é também legítimo para o outro, em outras palavras, questiona-se se, uma vez que a cultura de massas remete a relação entre a sociedade de a cultura, teriam essas o mesmo valor que sociedade de massas e cultura de massas.
A arte moderna coloca-se então neste meio em uma rebelião artística contra a sociedade. Ela questiona a crítica existente em pró da idade do ouro. A arte moderna foi mais difundida na América devido às classes dos nouveaux riches que se utilizavam da cultura para expressar status. Nas palavras de Hannah Arendt, a arte moderna foi mais difundida na América devido ao filistémo ignorante dos novos ricos que usavam de uma cultura superficial para auto atribuir-se de status.
A grande difusão da arte moderna na América foi um reflexo da falta de experiência na pintura e na literatura.
Como discutido anteriormente, com as inovações do trabalho (organização científica do trabalho) a população, a massa trabalhadora, passou a dispor não somente do dinheiro, mas do tempo de lazer a dedicar-se à cultura. Essa população corresponde à sociedade de massas, e sendo assim a partir do momento em que ela passa a dispor de lazer para se dedicar à cultura, essa massa é incorporada à sociedade.
Essa sociedade é uma sociedade de indivíduos com características peculiares como: solidão a despeito da adaptabilidade, euforia, heterogeneidade, grande capacidade consumidora, egocentrismo. Esse conjunto de características individuais criou uma sociedade com uma sociedade alienada.
Antigamente o termo sociedade era restrito à algumas classes da população. A sociedade de massas trouxe a incorporação das massas à sociedade. A sociedade incorpora todos os estratos na