Handebol

Handebol
A odisséia do jogo

Por incrível que pareça, foi na famosa Odisséia, do poeta grego Homero, que nasceu o irmão mais velho do handebol. Trata-se de um jogo batizado de urânia, no qual os atletas manejavam uma bola do tamanho de uma maçã em um campo sem balizas.
Também os romanos, segundo Cláudio Galeno (130-200 d.C.), praticavam um esporte com as mãos que pode ser considerado um dos tataravôs do handebol, o harpastum. Depois de dar uma volta rápida na Idade Média, a história do handebol saltou até
1848 e chegou à Dinamarca, onde Holger Nielsen criou o haandbold, jogo bem parecido com o praticado atualmente. Na mesma época, tchecos, uruguaios e irlandeses incharam a enorme família do esporte com modalidades semelhantes. Todavia, as regras que definiram o handebol que conhecemos hoje foram publicadas pelo alemão Karl Schelnz, professor da Universidade de
Berlim, apenas em 1919. No início, times com 11 jogadores disputavam partidas em campos de futebol. A partir daí, bastou a realização de algumas competições para que o jogo se tornasse popular. Em 1936, o handebol foi incluído nas Olimpíadas de
Berlim como esporte de demonstração. No fim dos anos 30 do século passado, porém, o futebol explodiu na Europa. Aliado ao rigoroso inverno que castigava os campos com neve, esse fato fez com que o handebol migrasse para as quadras de salão, onde ganhou velocidade e passou a ser praticado por sete jogadores de cada lado. Neste formato, entrou para o programa dos Jogos
Olímpicos como esporte oficial em 1972.

Resumo das regras
O objetivo de uma equipe de handebol é defender-se e fazer gols na meta adversária. O time que marcar mais gols ao final do tempo regulamentar vence a partida.
Tempo – O jogo é disputado em dois tempos de 30 minutos divididos por um intervalo de 10 minutos. Caso haja empate, a partida será prorrogada em dois tempos de cinco minutos, com intervalo de um minuto. Se o empate persistir, há outra prorrogação idêntica em relação à distribuição de tempos.