HAMLET

HAMLET
Autor: Wiliam Shakespeare
Tradução e adaptação: Leonardo Chianca
Editora: Scipione

CAPÍTULO I

Por volta de 1600, no Reino da Dinamarca, a corte estava de luto porque o GRANDE REI HAMLET morreu.
O príncipe, que tinha o mesmo nome (HAMLET), estava INCONSOLÁVEL, cheio de desgosto, pois além da morte do pai, sua mãe, a RAINHA GERTRUDES, se casou com o seu TIO CLÁUDIO ( irmão do rei que havia acabado de falecer).
Claudio através do casamento se apossou do trono.
Um amor incestuoso entre seu tio e sua mãe O CAUSAVA REPULSA.

O palácio ficava em ELSINOR e fazia muito frio e havia soldados fazendo a guarda.
No alto da muralha, Francisco estava de sentinela solitário, quando ouviu alguém chegar e perguntar a ele: “QUEM ESTÁ AÍ?”. O soldado quando ia reagir ouviu a senha do recém-chegado:
- VIVA O REI!
Francisco reconheceu a voz de seu amigo Bernardo que gritava a SENHA DA NOITE. Ficou feliz, pois já era meia-noite e iriam trocar de lugar, Bernardo foi rendê-lo.

Ouviram passos e gritaram a senha:
- VIVA O REI! – Eram os oficiais Horácio e Marcelo.
Horácio havia sido convidado pelos três oficias para testemunhar e compartilhar a mesma experiência vivida pelos sentinelas em noites anteriores: A VISÃO DE UM FANTASMA. A aparição se tratava do ESPÍRITO DO FINADO REI.

Queriam que Horácio estivesse, pois ele era amigo do príncipe HAMLET e achavam assim que ele poderia FALAR COM O FANTASMA.

Bernardo e Marcelo relataram ao cético Horácio, que não acreditava que havia um fantasma, o que viram junto com Francisco nas duas noites anteriores.
Caminhavam os três pela plataforma quando, ao soar o sino da PRIMEIRA HORA da madrugada, viram surgir aos pés de uma torre uma NEBULOSA IMAGEM. Estavam caminhando quando Marcelo se assusta e diz:
- Silêncio! Parem... Olhem! Lá está ele de novo!
- Tem aparência do nosso finado Rei... – diz Bernardo.
- E então? Acredita no que dissemos? Indaga Marcelo.
- Incrível! – admite Horacio, assustado e surpreso
Horácio viu que aquele era