halaks
Ela tentou chamar o pai no quarto ao lado, para que viesse matar a gigantesca aranha, mas sua voz ficou presa na garganta.
- Ora, Debbie – ele sempre dizia. – É só uma aranhazinha à toa, não precisa ter medo.
– Depois pegava a aranha com um pedaço de papel e levava para fora. Nunca a matava. – As aranhas trazem sorte – Ele dizia.
- Elas matam insetos como moscas e pernilongos, é bom tê-las por perto.
Será que seu pai – Isto é, se ela conseguisse soltar a voz para chamá-lo – entraria em seu quarto, pegaria a aranha e a levaria para fora, soltando a no quintal? Provavelmente.
Mas este monstro não pode viver, pensou ela. Não pode.
[...] As pessoas riam de Debbie, que tinha o que o médico avia chamado de aracnofobia. Ou medo de aranha, simplesmente. Aranhas grandes, aranhas pequenas e até fotos de aranhas em livro ou na televisão. Não importava.
As aranhas a apavoravam. Faziam Debbie suar. Deixavam - na paralisada. Desde quando podia de lembrar, sentia medo de aranha e de nada mais.
Cobras? Sem problemas.
Ratos? Tudo bem.
Baratas? Que nada!
Mas aranhas... Ugh!
A aranha assustadora
(1ª Parte)
Era a maior que ela já tinha visto...
Enorme.
Gigantesca.
E estava bem na sua frente, olhando para ela com seus oito olhos pretos que pareciam de vidro.
Debbie McClintock não se lembrava de algum dia ter visto uma aranha maior do que aquela que estava sobre o assoalho do seu quarto.
Se...
Ela tinha que tentar. Mexendo a mão bem devagar, ela segurou com firmeza a ponta do livro com a mão suada. E agora, com rápido movimento de pulso...
Blam!
Rapidamente, estava tudo acabado. O monstruoso aracnídeo