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A questão da habitação no Brasil

Ao final do século XIX no Brasil, ocorrem no país algumas sequências de acontecimentos entre eles o fim da escravidão, que ao ser abolida deixou a quem se abitinha dela a mercê, forçando-os a migrarem para a cidade, outro fator bastante pertinente, foi que concomitantemente a esse fato houve a imigração de europeus para o Brasil onde acabara de nascer a industria brasileira. O aumento da população foi eminente, o que acarretou um grande déficit, não apenas na moradia mas também em todos os serviços urbanos.
Como primeira providencia tomada, o governo brasileiro, concedeu créditos á empresas privadas visando construções de habitações pelas mesmas, entretanto os empresários não obtiveram lucros com as construção de moradias populares o que contribuiu para que investissem em loteamentos para as classes mais altas, poucos foram os que edificaram prédios para habitações coletivas.
O poder publico embora financiador de habitações populares, ainda tinha referencias de ideais higienistas e positivistas para o país, isso fica claro quando ao começo do século xx realiza uma reforma urbana no Rio de Janeiro propendendo uma melhor circulação de mercadorias, serviços e pessoas tudo aos moldes europeus, o que inevitavelmente veio acarretar ocupações irregulares e inúmeros outros problemas, esse quadro só foi se modificar até a década de 1930, quando a industrialização e a urbanização no país ganha impulso, e começa-se a pensar em uma política de habitação, onde através de institutos de aposentadoria e pensão era possível conseguir financiamentos, contudo esse sistema era falho pois esse benefício só era alcançados por aqueles que eram associados a tal entidade, e durante esse novo processo de Estado novo, tudo o que se remete a favela e moradores é tratado como questão de polícia ocasionando diversas políticas de erradicações de favelas.
Marcando á política habitacional surge o FCP ( Fundação da casa popular) que apesar de seus