Habitação de 1930 a 1945
URBANIZAÇÃO BRASILEIRA Política Urbana: Habitação 1930 - 1945
Alessandra dos Santos Zuba
CRISE URBANA
O campo repelia os pobres e as cidades absorviam o fluxo migratório, sem contudo, ter estrutura para essa recepção.
Não ter acesso necessário aos: bens, serviços, e empregos, acarretou a expansão da crise urbana.
A cidade torna-se (re)produtora da pobreza, tanto no fator socioeconômico como no espacial (periferias, cortiços, favelas).
CRISE URBANA
Esse processo, sem planejamento, sem estrutura, foi berço de um rol de problemas sociais. Junto com o crescimento urbano houve a expansão da pobreza e da exclusão territorial.
Algumas reflexões
Será que a urbanização é a única responsável pela pobreza? Será que a culpa da geração de pobreza é das indústrias que não absorveram todo o contingente migratório? Será que se não houvesse migração para as cidades haveria menos pobreza?
“os pobres não são socialmente marginais, e sim rejeitados; não são economicamente marginais, e sim explorados; não são politicamente marginais e sim reprimidos” (GUNDER, 1996. In: SANTOS, 1978).
CRISE URBANA
Segundo Pires (1986), a distribuição desigual da riqueza nas grandes cidades e a divisão injusta das oportunidades afeta o indivíduo, provocando uma desorganização da sua personalidade e pode gerar segundo Castells, a progressão de crimes, suicídio, corrupção, loucura.
Milton Santos (1978) chamou atenção para o fato de que devemos compreender que a análise e reflexão deve ser bem além.
Se há crise, a raiz da mesma é que deve ser estudada. Essa raiz está fincada no modo em como os países que comandam exercem influência sobre os da periferia, impondo sua organização econômica, social, política e espacial. Essas bases principais não dependem dos países atingidos. A raiz da crise urbana encontra-se no sistema mundial e é sobre ela que as análises sobre pobreza devem ser feitas.
CRISE URBANA
A urbanização favoreceu o crescimento de grandes