Gêneros textuais.
Mayara: Um "romance-memorial-poema-folhetim", como definiu o poeta Carlos Drummond de Andrade, narrado pelo seu protagonista, Dom Pedro Dinis Ferreira Quaderna. Segundo observação do crítico literário João Hernesto Weber, na obra podem ser encontradas "duas distintas tradições a informarem a concepção de mundo do herói: a tradição mítico-sertaneja e a tradição erudita".
Castor: A obra fala sobre O personagem-narrador, Quaderna, é preso em Taperoá por subversão, faz sua própria defesa perante o corregedor e, para tanto, relata a história de sua família, escrita na prisão.
Mayara: Na época do seu lançamento, o livro foi considerado um marco da literatura nordestina, após o ciclo do romance regional de 1930. A obra foi adaptada para o cinema, o teatro e a televisão.
Castor: Agora vamos mostrar um vídeo com um dialogo do trecho da obra.
Há muito tempo que eu desejava me instruir sobre aquela profunda Filosofia clementina, para me ajudar em meus logogrifos. Por isso, avancei:
Willy- Clemente, esse nome de "penetral" é uma beleza! É bonito, difícil, esquisito, e, só por ele, a gente vê logo como sua Filosofia é profunda e importante! O que é que quer dizer "penetral", hein?
Clemente respondeu:
Lorena- Olhe, Quaderna, o "penetral" é de lascar! Ou você tem "a intuição do penetral" ou não tem intuição de nada! Basta que eu lhe diga que "o penetral" é "a união do faraute com o insólito regalo", motivo pelo qual