Gêneros Literários
I – Epopeias clássicas ou primárias
Gilgamesh – Babilônia 2700 a. C.
(feitos de um herói pátrio)
Ilíada e a Odisseia século VIII a. C. –
Homero
Como são os deuses?
Poema épico - preocupação em informar a nacionalidade do herói.
Por quê?
II – Epopeia de imitação ou secundária Eneida – Virgílio (entre os anos 30 a 19 a.C.) – A EPOPEIA NACIONAL
DOS ROMANOS – síntese das fábulas gregas e das tradições latinas. Os Lusíadas – Luís de Camões
(sociedade diferente da observada na Ilíada e na Odisseia) – Vasco da
Gama – exaltar a bravura de um povo.
Bramindo, o negro mar de longe brada,
Como se desse em vão nalgum rochedo.
“Ó Potestade (disse) sublimada:
Que ameaço divino ou que segredo
Este clima e este mar nos apresenta.
Que mor cousa parece que tormenta?”
*Potestade – divindade poderosa
Não acabava, quando uma figura
Se nos mostra no ar, robusta e válida,
De disforme e grandíssima estatura;
O rosto carregado, a barba esquálida,
Os olhos encovados, e a postura
Medonha e má e cor terrena e pálida;
Cheios de terra e crespos os cabelos,
A boca negra, os dentes amarelos.
[...]
E disse: “Ó gente ousada, mais que quantas
No mundo cometeram grandes cousas,
Tu, que por guerras cruas, tais e tantas,
E por trabalhos vãos nunca repousas,
Pois os vedados términos quebrantas
E navegar meus longos mares ousas,
Que eu tanto tempo há já que guardo e tenho, Nunca arados de estranho ou próprio lenho.
Quebrantas: superas, vences.
Nunca arados ou próprio lenho – nunca antes navegado. Lenho – metonímia para embarcação. Século XVIII – declínio dos grandes poemas narrativos. Surge a narrativa em forma de romance (prosa).
Grécia Antiga - epopeias divulgam ideias e valores que organizavam a vida na polis.
Surge a poesia lírica – emoções e sentimentos pessoais (dá voz a um sujeito lírico) Importância da imprensa (século XV)
Renascimento – destaque da poesia