Género e identidades sociais
8.3. Género e identidades sociais
Introdução
Apesar serem muitas vezes utilizados como sinónimos, no dia-a-dia, sexo e género, são dois conceitos diferentes, pois o género refere-se (segundo o nosso livro de sociologia) ao ‘’processo de construção social e cultural do ser-se homem e mulher’’ enquanto o sexo, é apenas a diferença biológica entre o homem e a mulher. Logo após o nascimento os homens e as mulheres são tratados de formas diferentes (socialização do género) o que leva a que os ‘’comportamentos, atitudes e formas de pensar e de sentir’’ sejam diferentes, em situações similares (identidade de género).
Ao nível social, homens e as mulheres, continuam a apresentar certas desigualdades, sendo que o poder masculino se continua a fazer sentir nos dias de hoje, apesar de ser menor do que no passado, devido em grande parte aos movimentos feministas, que lutaram (e continuam a lutar), durante anos pelos direitos das mulheres, mas também a medidas de discriminação positivas, com a lei da paridade e as ‘’quotas’’ para as mulheres em cargos da administração pública.
Desenvolvimento
1) O estereótipo presente no texto 63 é o de que os bebés do sexo masculino são menos mimados e têm menos atenção por parte das mães pois estas querem que os filhos sejam fortes, apesar de os bebés deste sexo serem os que necessitam de uma atenção mais regular devido a chorarem mais que as bebés do sexo feminino. Há um estereótipo de que os homens têm de ser fortes, e assim sendo desde a nascença as mães preocupam-se com esse facto, havendo por isso uma menor sensibilidade relativamente ao choro dos bebés do sexo masculino.
2) Existem muitas diferenças entre rapazes e raparigas para além do aspecto físico, diferenças essas que estão patentes na maneira de agir, de se comportar, organizar, etc.
Ao nível das ocupações do espaço escolar não se notam tanto essas diferenças, pois tanto os rapazes como as raparigas partilham dos mesmos espaços, casos do portão