Identidade social de gênero e o exercício da sexualidade.
Gênero e Diversidade na Escola (GDE)
Identidade social de gênero e o exercício da sexualidade.
Alessandra Freire de Oliveira Martins
Fulvia Moreira Gomes
Patrícia dos Santos Costa de Oliveira
Nelsonivia Costa de Souza
Outubro/2012
A proposta do trabalho parte de uma reflexão sobre a Identidade social de gênero e o exercício da sexualidade na relação escola e pais, chegando a uma clarificada discussão sobre a relação entre visibilidade social e naturalidade, bem como a questão da visibilidade na construção de um sujeito político, além de sucinta análise sobre a intersecção gênero, sexualidade e etnia.
Percebemos que em nossa organização social, deparamos com uma interação da identidade de gênero, tendo esses processos seu início nos primeiros anos de vida e estruturando-se simultaneamente de forma integrada.
Desde cedo, inicia-se uma série de normas, regras e preferências que serão ditadas pela sociedade, diferenciando claramente o que se espera de um menino ou de uma menina em termos de papel sociossexual. Regras de papel de gênero, que deverão ser internalizadas para que possam ser aceitos pela sociedade como indivíduos masculinos ou femininos.
O conceito de identidade de gênero ancora-se na noção de que o indivíduo, ao longo do seu desenvolvimento físico e psíquico, com base nas mais diversas instituições e ações sociais, se constitui como homem e mulher, em etapas que não são seqüenciais, contínuas ou iguais e que também nunca serão concluídas. A cultura é um campo de conflito e capaz de produzir múltiplos sentidos e que nem sempre esses são convergentes nas noções de masculinidade e de feminilidade. A forma como o feminino e o masculino projetam-se socialmente, está diretamente ligada a outras categorias: classe, raça/etnia, faixa etária, orientação sexual, religião, nacionalidade. Assim sendo, cada um desses arranjos produz alterações nos modelos pelos quais as feminilidades ou