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“O vinho de Hebe”, de Raimundo Correia
Posted on October 14, 2011 by literatura em foco
Comentários de Laís Azevedo
Quando do Olimpo nos festins surgia
Hebe risonha, os deuses majestosos
Os copos estendiam-lhe, ruidosos,
E ela, passando, os copos lhes enchia…
A Mocidade, assim, na rubra orgia
Da vida, alegre e pródiga de gozos,
Passa por nós, e nós também, sequiosos,
Nossa taça estendemos-lhe, vazia…
E o vinho do prazer em nossa taça
Verte-nos ela, verte-nos e passa…
Passa, e não torna atrás o seu caminho.
Nós chamamo-la em vão; em nossos lábios
Restam apenas tímidos ressábios,
Como recordações daquele vinho.
A poesia parnasiana brasileira, que tem como marco, o ano de 1880, foi uma volta aos princípios poéticos clássicos, os quais rivalizam diretamente com os preceitos românticos que estavam em voga no Brasil por, praticamente, meio século. Obcecados pela forma, que os levavam a buscar uma metrificação perfeita, os poetas parnasianos acreditavam num ideal da arte pela arte, isto é, esta deveria ser, somente, bela, um poema, por exemplo, não deveria conter nenhum tipo de função social. Para chegar a essa perfeição estética, ao belo, era necessário, segundo os poetas parnasianos, ater-se à forma, pois para eles a verdade estava na beleza; assim, o que era belo era verdadeiro e vice-versa. E, para chegar à excelência artística, o poeta deveria, do mesmo modo que um escultor e um joalheiro, trabalhar, arduamente, com as palavras, limá-las, lapidá-las, etc, para tornar o poema primoroso.
No soneto de Raimundo Carrero, alguns desses pressupostos parnasianos são colocados em prática. Desse