Gurus da qualidade
Está associado principalmente ao conceito de "Círculos de Qualidade".
Os círculos de qualidade são pequenas equipas, geralmente da mesma área de trabalho, que voluntária e regularmente se reúnem para identificar, investigar, analisar e resolver os problemas que surgem no trabalho.
Nos círculos de qualidade são destacadas as seguintes características:
Voluntarismo. Os círculos devem ser criados em bases voluntárias e não por ordens superiores.
Autodesenvolvimento. Os membros do círculo precisam ter vontade de estudar.
Desenvolvimento mútuo. Os membros do círculo precisam aspirar a expandir os seus horizontes e a cooperar com outros círculos.
Eventual participação total. Os círculos precisam estabelecer como seu objetivo último a participação total de todos os trabalhadores do mesmo local de trabalho.
As ideias básicas subjacentes às atividades do círculo da qualidade são:
1. Contribuir para o melhoramento e para o desenvolvimento da organização
2. Respeitar a humanidade e criar um local de trabalho animado e bom para se viver
3. Exercitar integralmente as capacidades humanas
Segundo Ihikawa "praticar um bom controlo da qualidade é desenvolver, projetar, produzir e comercializar um produto de qualidade que é mais econômico, mais útil e sempre satisfatório para o cliente".
Ihikawa sistematizou os sete instrumentos para o controlo da qualidade:
• Análise de Pareto
• Diagramas causa-efeito
• Histogramas
• Folhas de controlo
• Diagramas de escada
• Gráficos de controlo
• Fluxos de controlo
Segundo a experiência Japonesa, 95% dos problemas podem ser resolvidos com estes métodos, simples, de controlo de qualidade. Ihikawa preconiza que uma das bases do TQC (Total Quality Control) é a gestão funcional cruzada, dado que a garantia efectiva da qualidade não pode ser obtida somente pelo departamento de qualidade. A forma orgânica vertical serve somente para definir a hierarquia, não proporcionando a ligação horizontal das