Gurra civil espanhola
Nesse conflito de um lado estavam posicionadas as forças nacionalistas e fascistas aliadas a instituições tradicionais da Espanha, dentre elas o Exército, a Igreja e os Latifundiários (grandes proprietários de terra). Do outro lado da moeda estava contido a Frente Popular que era a base do Governo Republicano Espanhol, representados pelos sindicatos, partidos de esquerda e os partidários da democracia.
Para o primeiro grupo mencionado o conflito se serviria para livrar o país da influencia comunista restabelecendo assim os valores da Espanha tradicional, ou seja o autoritarismo e o catolicismo. Para isso acontecer era preciso acabar com a República que havia sido proclamada em 1931 com a queda da monarquia.
Já para o segundo grupo citado acima era preciso dar um basta em todo esse avanço das forças fascistas que já havia conquistado toda a Itália (em 1922), toda Alemanha (em 1933) e toda a Áustria (em 1934).
Segundo as decisões da Internacional Comunista de 1935, elas deveriam se aproximar de partidos democráticos de classe média para que sejam formados uma Frente Popular que teria como função enfrentar todo esse sucesso nazi-fascista. Assim, socialistas, comunistas, anarquistas e democratas liberais deveriam se unir para tentar barrar o avanço nazi-fascista.
Com a grave crise econômica da década de 30, que foi iniciada pela quebra da bolsa de Nova Iorque em 1922, a ditadura do General Primo de Rivera foi derrubada e em seguida caiu também a Monarquia. O Rei Afonso XIII foi obrigado a exilar-se e proclamaram a Republica em 1931, que é conhecida como Republica de Tabajadores. A partir disso a esperança era que a Espanha seguisse o caminho das outras nações ocidentais fazendo uma reforma que separasse o Estado da Igreja, que