Guimarães Rosa
Guimarães Rosa foi um dos maiores nomes da Literatura Brasileira do século XX. Ele conseguiu renovar e reinventar a linguagem regionalista abordando temas como destino, vida, morte e Deus.
Guimarães Rosa utiliza termos que não são mais usados, cria neologismos, faz empréstimos de palavras estrangeiras e explora estruturas sintáticas para recriar e reinventar a língua portuguesa. Além disso, Guimarães Rosa faz uso do ritmo, aliterações, metáforas e imagens para criar uma prosa mais poética ficando no limite entre a poesia e a prosa.
Grande Sertão: Veredas é considerada a obra-prima do escritor e um dos melhores romances da nossa literatura. Trata-se de um monólogo do início ao fim do livro.
OBRAS
- Magma (poesias – 1036): não chegou a publicar.
- Sagarana (1946 – contos e novelas regionalistas): livro de estréia
Obs: se procurarmos no dicionário a palavra Sagarana, não a encontraremos. Ela foi inventada pelo autor. Esse processo chama-se neologismo e foi muito usado pelo escritor.
- SAGA (radical germânico): usado para designar narrativas em prosa.
- RANA (sufixo tupi-guarani): significa “à semelhança de”
- Corpo de Baile (1956 – novelas): essa obra é atualmente publicada em 3 partes:
--Manuelzão e Minguilim
--No Urubuquaquá, no Pinhém
--Noites do Sertão
- Grande Sertão:Veredas (1956)
- Primeiras estórias (1962)
- Tutaméia – Terceiras estórias: causou furor no meio literário e dividiu a critica, porém, fez grande sucesso com o público. Foi o último livro que Guimarães Rosa publicou em vida.
- Com o vaqueiro Mariano (1947)
- Estas estórias (1969 - contos)*
- Ave, palavra (1970 – diversos)*
*obras póstumas
Guimarães Rosa morreu em 19/11/1967, 3 dias depois de assumir a cadeira na Academia Brasileira de Letras.
Essa posse, foi adiada por ele várias vezes, porque ele tinha medo da emoção que o momento poderia trazer.
No mesmo ano (67) seria indicado ao Premio Nobel de Literatura, porém