Guilherme de okham

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Guilherme de Ockham (1280-1349), Frade franciscano, filósofo da lógica e teólogo escolástico inglês nascido na aldeia de Ockham, considerado o último grande filósofo medieval, principal representante da escola nominalista, na primeira metade dos anos 1300, a mais importante corrente das escolas tomista e escotista, ao sustentar que os universais (conceitos sobre as coisas) seriam meros nomes (convenções e não captação de uma essência comum a seres que possuem a mesma natureza) e que a ordem moral seria arbitrária (imposta por Deus e não decorrente das exigências comuns à natureza humana);cuja obra marcou a transição para o pensamento renascentista. Seguiu mais tarde para Oxford, onde não se diplomou-se, mas foi durante esse período e nos anos seguintes que escreveu a maioria de suas obras filosóficas e teológicas, como Sententiarum Libri para obtenção do título de Baccalaureus Sententiarum (1318). Em conflito com a autoridade do papa João XXII, acusando-o de defender uma heresia acerca da pobreza evangélica e foi acusado como adversário do Vaticano na discussão sobre o poder temporal da igreja.Redigiu diversos textos político-religiosos abordando a infalibilidade papal, defendendo a tese de que a autoridade papal seria limitada pelo direito natural e pela liberdade dos cristãos, à semelhança de quaisquer liderados conforme, explicava, estava escrito nos Evangelhos. Morreu vítima da peste negra e cerca de dez anos depois foi reabilitado pela Igreja Católica (1359). Ficou conhecido como o príncipe do nominalismo, o fundador do ockhamismo, doutrina caracterizada principalmente pelo empirismo, nominalismo, terminismo e pelo ceticismo quando à possibilidade de se demonstrarem racionalmente as verdades da fé. Ele também é lembrado como o criador do princípio lógico revolucionário para sua época, tradicionalmente denominado de Navalha de Occam ou Princípio da parcimônia, no qual defendia a intuição como ponto de partida para o conhecimento do universo. Para ele filosofia

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