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Por Carolina Manciola para o RH.com.br
Mesmo nos dicionários modernos ainda não há referência à palavra "multiplicador" no sentido de "multiplicador do conhecimento". No entanto, "o que multiplica" - enquanto definição - permite a clarificação do que se espera de líderes de todos os níveis.
Há alguns anos a preocupação com a transmissão do conhecimento deixou de ser exclusiva das escolas e das universidades. Dentro das organizações o conceito tem sido cada vez mais difundido, seja através de programas de capacitação formal, seja através da criação de um clima organizacional que permita um ambiente de constante aprendizado.
Segundo Peter Senge, autor do livro A Quinta Disciplina, "a verdadeira aprendizagem está intimamente relacionada com o que significa ser humano", ou seja, aprender é algo intrínseco à natureza humana. O desafio está em tornar o "ensinar" também um hábito.
Caminhando nessa direção, muitas organizações têm investido na capacitação de multiplicadores, sejam eles colaboradores que atuam exclusivamente com esse papel, o de multiplicador interno, sejam eles colaboradores de diversas áreas que possuem dentre as suas atribuições propagar o conhecimento.
Ambas as situações são desafiadoras.
No caso das pessoas que exercem a função de multiplicador interno e têm como principal responsabilidade treinar outros, os desafios estão relacionados à preparação para capacitar colaboradores de diversos níveis e áreas distintas. O multiplicador precisa possuir uma visão sistêmica do negócio e muita clareza do seu papel, para não entrar em situações delicadas onde a sua falta de experiência no tema coloque em check sua capacidade de treinar outras pessoas. É preciso entender os impactos do que se difunde na empresa e que seu papel está em assimilar a informação e atuar exclusivamente na sua propagação, preparando outras pessoas para sua utilização. Um exemplo disso são