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INTRODUÇÃO

Um pigmento é definido como sendo um particulado sólido orgânico ou inorgânico, branco, preto, colorido ou fluorescente, que seja insolúvel no substrato no qual venha a ser incorporado e que não reaja quimicamente ou fisicamente com este (SHIRLENY SANTOS, et al. 2008).
As propriedades mais importantes dos pigmentos são o poder de cobertura e tingimento, resistência à luz, reatividade com o veículo empregado, além de interferirem com a viscosidade do sistema. Aos pigmentos cabem as funções de opacidade do filme, obtenção da cor e dos efeitos criados no meio. (ALMEIDA, et al. 2009).
Grande parte do mercado de pigmentos é dominada pelos inorgânicos (naturais), mas é de longe os criados e sintetizados em laboratórios que ocupam posição de destaque no mercado, tanto nacional ou internacional. O Brasil dispõe de uma enorme reserva ambiental, repleta de biodiversidade, mas que infelizmente não esta sendo explorada de maneira sustentável.
O objetivo deste trabalho é mostrar que através de nossa riqueza natural é possível extrair pigmentos de ordem natural a preço relativamente inferior frente aos importados com características físicas ou químicas semelhantes.
O trabalho foi focado na comparação entre a cor padrão e a cor alcançada pelo concentrado de amora, isto pode levar a um novo padrão de comprometimento ambiental pelas empresas que realmente seria a forma sustentável de agir, ou seja, “retirar sem que as futuras gerações sejam prejudicadas”.

1. OBJETIVO

Este trabalho tem como objetivo principal extrair um pigmento natural concentrado usando amora preta (Rubus fruticosus) que tenha compatibilidade com uma base industrial e decorativa, como poder tintorial e outras propriedades.

2. Justificativa

O consumidor atual exige materiais que não agridam ao meio ambiente e grande parte das empresas adotem medidas sustentáveis na elaboração dos mesmos, como a