Guia do scrum
— Por Ken Schwaber, Maio de 2009 —
GUIA DO SCRUM
Por Ken Schwaber, Maio de 2009
Tradução Heitor Roriz Filho Michel Goldenberg Rafael Sabbagh Revisão Anderson Marcondes Ânderson Quadros Ari do Amaral Torres Filho Marcos Garrido Rafael Fuchs Rafael Prikladnicki Rodrigo de Toledo Rafael Sabbagh (coordenação)
2
INTRODUÇÃO AO SCRUM
Scrum vem sendo utilizado para o desenvolvimento de produtos complexos desde o início dos anos 90. Este guia descreve como usar o Scrum para desenvolver produtos. Scrum não é um processo ou uma técnica para o desenvolvimento de produtos. Ao invés disso, é um framework dentro do qual você pode empregar diversos processos e técnicas. O papel do Scrum é fazer transparecer a eficácia relativa das suas práticas de desenvolvimento para que você possa melhorá-las, enquanto provê um framework dentro do qual produtos complexos podem ser desenvolvidos.
TEORIA DO SCRUM
Scrum, que é fundamentado na teoria de controle de processos empíricos, emprega uma abordagem iterativa e incremental para otimizar a previsibilidade e controlar riscos. Três pilares sustentam qualquer implementação de controle de processos empíricos.
O PRIMEIRO PILAR É A TRANSPARÊNCIA
A transparência garante que aspectos do processo que afetam o resultado devem ser visíveis para aqueles que gerenciam os resultados. Esses aspectos não apenas devem ser transparentes, mas também o que está sendo visto deve ser conhecido. Isto é, quando alguém que inspeciona um processo acredita que algo está pronto, isso deve ser equivalente à definição de pronto utilizada.
O SEGUNDO PILAR É A INSPEÇÃO
Os diversos aspectos do processo devem ser inspecionados com uma frequência suficiente para que variações inaceitáveis no processo possam ser detectadas. A frequência da inspeção deve levar em consideração que qualquer
3
processo é modificado pelo próprio ato da inspeção. O problema acontece quando a frequência de inspeção necessária excede a tolerância do