Guerras Punicas
Por mais que os cartagineses dispusessem de grande e estruturado exército, além de recursos financeiros acumulados ao longo de vários anos de comércio, os romanos tinham a determinação. A habilidade tática de Roma superou a vantagem numérica de Cartago no campo de batalha.
O conflito se estendeu por longos 23 anos. Em 241 a.C. a Primeira Guerra Púnica chegou ao fim com a rendição imposta pelos romanos aos cartagineses. Roma conseguiu estruturar sua frota marítima e superar Cartago também nos mares. O resultado foi a declaração de Cartago aceitando o domínio romano sobre a Sicília e mais uma série de punições sofridas.
Roma, como vencedora, conquistava um novo território para usufruir de seus produtos e ainda sobrecarregou Cartago com punições financeiras. Esta entrou então em um período de extrema crise, no qual ocorreu inclusive uma guerra civil.
Após a guerra, Roma se tornou um dos maiores impérios da Antiguidade. As fronteiras de influência foram definidas através de uma linha imaginária que cortaria o Mediterrâneo. De tal modo que Espanha, Córsega, Sardenha e África continuavam sob domínio de Cartago, e tudo que estivesse ao norte da linha seria de Roma. Os cartagineses procuraram se recompor através de sua região de influência e deslocaram o palco dos conflitos para outra região, o que teve como conseqüência novas guerras entre Roma e Cartago.
A segunda guerra se da como consequência da primeira, após a sua derrota Cartago fica abalada financeiramente, e