Guerras culturais
Curso de Direito
Antropologia
Prof. Jean Segata
Larissa Maciel Deschamps
Introdução: Guerras Culturais
O presente texto é uma resenha de um trabalho intitulado Introdução: guerras culturais de Adam Kuper, que compõe o livro “Cultura: a visão dos antropólogos”, publicado em 2002, pela editora Edusc, de Bauru, SP. O autor inicia o texto fazendo uma critica ao uso que as pessoas dão ao termo “cultura’’, diz que todos dão importância demais para ela. Ele cita, por exemplo, o caso de duas empresas que se juntam e isso não da certo, todos dizem que a razão é a diferença entre as culturas. Ele segue o texto situando a cultura, diz que todos descobriram que tem uma cultura e cita exemplos, um deles é que os índios Caiapó usam o termo cultura para descrever suas cerimônias tradicionais. Ele alerta que os conflitos que podemos esperar serão culturais. Nas palavras de Kuper(2002) cultura é “simplesmente uma forma de falar sobre identidades coletivas’’ e também ‘’se refere a grande arte que é apreciada por poucos afortunados’’. Para introduzir aquilo que o autor chama de conflito entre as culturas ele fala sobre as diferenças da civilization francesa e da kultur alemã. Conforme Kuper(2002) a civilization é representada como uma conquista progressiva e pela sua universalidade e racionalidade. Os seres humanos são semelhantes, portanto todos são capazes de criar uma civilização, já que tudo depende da razão. Já a kultur alemã tratava de uma sabedoria da cultura mais subjetiva e não universal. Ambas sempre tiveram grandes valores supremos, e cada uma delas tinha afinidade com uma perspectiva cristã. Por exemplo, a civilization se assemelha as reivindicações da igreja católica, o Positivismo ( idéia de progresso). Enquanto a kultur tem uma linguagem espiritual, seus pensamentos estão cheias de valores da Reforma. Kuper enfatiza também o fato de que quando a idéia da