Guerras Civis na África
No século 18, com a Revolução Industrial, os reinos da Europa se viram na necessidade de avançar para outras regiões, em busca de matéria prima, mão de obra barata e mercado. Nisso, avançaram para a África.
A Conferência de Berlim (1884-1885) foi o ponto crucial que dividiu o Continente Africano. Dentre os assuntos abordados na conferência, o principal tratou da regulamentação da expansão das potências coloniais no Continente Africano, de modo a organizar, estabelecer consensos e ‘dividir’ o continente.
Essa divisão construiu fronteiras sem respeitar as culturas, separando e juntando etnias, além de interferir nas condições sociais, políticas e econômicas dos países.
Após a Segunda Guerra Mundial, as colônias africanas começaram a se libertar, tornando-se países independentes .Porém, as guerras no continente continuaram e muitas se agravaram cada vez mais, assim como no caso de Ruanda e Burundi. Originalmente denominada Ruanda-Burundi, até a Primeira Guerra Mundial essa região pertencia à África Oriental Alemã. Em 1919, após a derrota dos alemães na guerra, os belgas assumiram o controle do território em questão.
Haviam dois grupos, os Tútsis e os Hútus. Os Tútsis criavam gado, os hútus eram agricultores. Sob o domínio belga, os tútsis (cerca de 15%), foram escolhidos pelo poder colonial para "governar" o país. A maioria hútus (cerca de 85%) ficou excluída do processo social e econômico. Como não poderia deixar