GUERRA FRIA
Propagandas:
Na Guerra Fria os dois blocos rivais usaram as propagandas como um meio de ganhar a simpatia da opinião pública e procurar convencer o outro lado de sua superioridade militar.
O bloco soviético, dos anos 50 até meados da década de 80, destacava em suas propagandas à miséria existente nos países ocidentais, apontando a prostituição, pornografia, narcotráfico, desemprego e corrupção como sintomas típicos da decadência da sociedade capitalista. E apresentavam, quando se dizia do socialismo, uma proposta de sociedade igualitária, sem a exploração do homem com o homem, onde todos seriam iguais.
Já as propagandas feitas pelos os EUA influenciavam a liberdade da população para fazer suas próprias escolhas, para terem autonomia em abrir seu próprio negócio, indicando que o comunismo era uma grande ilusão.
Caça às bruxas: o macartismo:
Em nome dos valores democráticos surgiu o macartismo, um movimento conservador dos Estados Unidos nos anos 50.
O senador Joseph McCarthy desencadeou uma feroz campanha anticomunista, levando dezenas de artistas, produtores e intelectuais à falência e ao desespero. Muitos entraram na lista negra apenas por serem suspeitos de pertencer ao Partido Comunista ou de simpatizar com os ideais socialistas.
Um dos alvos dessa campanha foi Charles Chaplin, perseguido pelo FBI por causa de seus filmes de temática humanista, Chaplin acabou deixando os Estados Unidos em 1952.
Televisão:
Governantes dos dois lados sempre apreciaram o uso da TV para seus pronunciamentos. A rápida transmissão de imagem a distância combinava muito bem com as necessidades de uma sociedade cada vez mais consumista, no lado ocidental.
E servia também aos propósitos explícitos de veículo de propaganda política, no lado socialista. Quando em 1957 os soviéticos lançaram o Sputnik, o primeiro satélite a girar em órbita da Terra, o pequeno aparelho levava uma única mensagem: "O comunismo será o grande vencedor".
Em 61, Yuri Gagarin foi recebido como