guerra fria
A primeira fase se dá entre 1945 e 1949 onde Vizentini afirma que as origens do conflito se dão a partir das divergências entre EUA, juntamente com seus aliados da Europa ocidental, e URSS ao final da segunda grande guerra onde assinaram em Yalta um acordo que determinava que os países da Europa oriental que faziam fronteiras com a URSS não deveriam possuir governos anti-soviéticos. Tal acordo respeitado e a URSS teve o reconhecimento de sua influencia sobre estes países, porém o restante do mundo permanecia sobre o jugo do capitalismo estadunidense. Situação que leva o autor a considerar certo exagero a expressão “partilha do mundo”
A segunda fase da Guerra Fria se dá entre 1950 e 1962 onde o “eixo do conflito se desloca para a periferia terceiro-mundista” próxima às superpotências. Os fatos marcantes do inicio desta nova fase são a detonação da primeira bomba atômica da URSS e a proclamação da República Popular da China. Esses fatos demonstraram que pressões econômico-militares não foram suficientes para conter os avanços do socialismo no mundo. Líderes ocidentais tentaram negociações para atenuar o conflito. Os partidos de extrema direita, no entanto e, sobretudo dos EUA, não deram ouvidos a esta convocação e realizaram perseguições político-ideológicas que tem com seu principal expoente o macarthismo.
Entre 1962 e 1979, o que seria a terceira fase do conflito, houve um afrouxamento dos conflitos provocados por vários fatores. O assassinato de John F. Kennedy e a saída de Kruchev são exemplos destes. Na passagem da década de 1960 para 1970 a URSS atingia o equilíbrio nuclear-estratégico com os EUA. O grande crescimento econômico da CEE e do Japão fazia surgir “novos pólos capitalistas”, agora concorrentes comercial, financeira tecnologicamente dos EUA. No plano político começava a surgir “fissuras” como o nacionalismo francês contrário à intervenção norte-americana.
No período que vai de 1979 a 1985 tem-se