Guerra fria

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A guerra fria

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Embora os EUA tivesse agora capacidade nuclear, a URSS tinha uma vantagem enorme, em termos de armas. Em caso de qualquer troca de hostilidades, a URSS facilmente lançariam bombas nos EUA, enquanto estes teriam alguma dificuldade em fazer o mesmo.
A introdução maciça do motor a jacto, usados para equipar aviões interceptores, alterou este balanço, reduzindo a efectividade da frota de bombardeiros dos EUA. Em 1949, Curtis LeMay é colocado no comando do SAC e instituiu um programa de actualização dos bombardeiros para funcionarem a jacto. No início da década de 50, foram introduzidos os B-47 e os B-52, aumentando a capacidade de atacar a URSS mais facilmente.
Antes do desenvolvimento de uma força capaz de mísseis estratégicos na União Soviética, a doutrina de guerra seguida pelas nações ocidentais baseava-se no uso de um grande número de pequenas armas nucleares usadas tacticamente. É discutível se esse uso poderia ser considerado como “limitado”. No entanto, acreditava-se que os EUA usariam as suas armas nucleares estratégicas, caso a URSS usasse as suas contra alvos civis.
Alguns receios sobre a crescente capacidade nuclear da URSS vieram ao de cima durante a década de 50. A estratégia defensiva adoptada pelos EUA foi de dispor à volta das grandes cidades fortes dispositivos de defesa, incluindo aviões interceptores, mísseis terra-ar e canhões, como o Projecto Nike ou Skysweeper. No entanto isto era uma fraca resposta, quando comparada com a construção de enorme frota de bombardeiros nucleares. A estratégia principal seria de penetrar em massa na URSS, porque devido à sua grande extensão não seria possível a defesa credível de todo o território.
Esta lógica ganhou raízes na estratégia de combate dos EUA e persistiu durante os anos da guerra fria. Enquanto a força estratégica dos Estados Unidos fosse superior à da União Soviética, não havia razão para preocupações. Para além disso, a URSS não conseguiria montar

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