Guerra Fria
A Guerra Fria se manifestou em todos os setores da vida e da cultura, representando a oposição entre dois ideais de felicidade: o ideal socialista e o ideal capitalista. Os socialistas idealizavam uma sociedade igualitária. O Estado era o dono dos bancos, das fábricas, do sistema de crédito e das terras, e era ele, o Estado, que deveria distribuir riquezas e garantir uma vida decente a todos os cidadãos. Para os capitalistas, o raciocínio era inverso. A felicidade individual era o principal. O Estado justo era aquele que garantia a cada indivíduo as condições de procurar livremente o seu lucro e construir uma vida feliz. A solução dos problemas sociais vinha depois, estava em segundo plano. É por isso que a implantação de um dos dois sistemas, em termos mundiais, só seria viável mediante o desaparecimento do outro. Nenhum país poderia ser, ao mesmo tempo, capitalista e comunista. Esta constatação deu origem Guerra Fria.
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1 Inicio da Guerra Fria
Quando a Segunda Guerra Mundial chegou ao fim, os Estados Unidos (EUA) assumiam o posto de ser o país mais rico do mundo, porém, toda essa influência econômica foi disputada com aquele que era o segundo país com maior poder econômico do planeta, a União Soviética (URSS). Ambos possuíam formas de governo diferentes, e um não concordava com os métodos utilizados pelo outro. Enquanto os Estados Unidos sobreviviam de uma forma Capitalista, e defendia que o mundo deveria viver da mesma forma, se baseando na economia de mercado e na expansão de um sistema democrático, capitalista e de propriedade privada, a União Soviética era uma nação socialista, que se baseava em uma economia planificada, governada pelo Partido Comunista e sem democracia, características essas que muitas vezes desagradavam o próprio povo que vivia sobre essa forma de governo. Ambos discordavam da forma como o mundo deveria se reerguer depois da destruição causada pela segunda guerra.
Esta disputa de