Guerra Fria E O Mundo Bipolar
A Guerra Fria começa a ser contada com o envio das bombas atômicas às cidades de Hiroshima e Nagasaki e a consequente rendição japonesa na Segunda Guerra, o mundo parecia finalmente se encaminhar para um cenário mais pacífico.
Em meados de 1945, o conflito fora oficialmente finalizado através da assinatura de acordos de paz que decretaram o triunfo dos Aliados e, portanto, a derrota das nações fascistas do Eixo. Muitos foram aqueles que proclamavam, então, a vitória da “democracia” ante o autoritarismo da “extrema-direita”.
No entanto, nesse mesmo cenário, iniciava-se outro conflito que, embora não declarado, viria a ser travado nas mais diversas esferas sociais, impactando nos destinos de todos os países do mundo.
Liderados pelas duas grandes potências vitoriosas da 2ª Guerra, esse novo combate colocava em lados opostos dois regimes político-econômicos antagônicos, o capitalismo e o socialismo, então conduzidos, respectivamente, por Estados Unidos e União Soviética.
Após uma aliança momentânea no combate ao nazi fascismo, URSS e EUA passavam a se entender como inimigos. Esta luta, porém, não viria a ser combatida numa guerra convencional. Como as duas potências dominavam a tecnologia nuclear, o risco da “destruição mútua” limitava as ações militares de ambos os lados, construindo um cenário marcado por uma espécie de “Equilíbrio pelo Terror”. É justamente a partir de tais referências que podemos determinar o início da Guerra Fria.
A Queda Do Muro De Berlim
O muro de Berlim foi o maior símbolo da divisão do mundo entre bloco ocidental e oriental.
O primeiro, liderado pelos Estados Unidos, tinha o capitalismo como sistema econômico. Já o segundo, encabeçado pela antiga URSS (União das Repúblicas Socialistas Soviéticas), era adepto do socialismo.
Esta configuração do mundo formou-se após o término da Segunda Guerra Mundial, que durou de 1939 a 1945. Ao final da guerra, dois países saíram fortalecidos: os EUA e a URSS.
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