Guerra fria – eric hobsbawm
O que ocorria na verdade, é que existia uma possibilidade de extrema grandeza de um conflito, e não era um conflito comum, e sim nuclear. No entanto, o autor discorre o fato dizendo que as potências não tinham a intenção real de desencadear uma guerra, devido ao fato de que esses dois atores tinham a consciência da destruição de ambos os lados e de toda a humanidade caso a guerra explodisse, o que era expressado pela sigla MAD, que significa do inglês, Destruição Mútua Inevitável.
Após a II guerra, o mundo ficou dividido de acordo com algumas conferências: os EUA dominavam o hemisfério norte, o mundo ocidental capitalista e os oceanos. A URSS ficara com o leste europeu e lugares dominados pelo Exército Vermelho ou pelas Forças Armadas Comunistas. Os conflitos de disputas territoriais ficaram restritas às áreas de Estados independentes recentemente, devido ao fim da colonização dos impérios no final do século XIX e ao correr do século XX.
Acontece que, mesmo sabendo da não intenção expansionista da URSS, o governo norte-americano achou interessante alimentar a idéia da “ameaça vermelha” e manipular a mídia, fazendo propagandas pró-governo para ganhar votos e aumentar a representação do partido ajudado no congresso. Tal fato, junto à manipulação de discursos políticos, levaram a um grande crescimento do setor bélico dos EUA, o que acarretou no armamento não só do país como de todo o globo.
Todo esse contexto, além de ter sido fundamental para a manutenção do equilíbrio de poder do Sistema Internacional, fez com que Estados, mesmo não sendo comunistas, se aliassem à URSS para lutar contra o imperialismo norte-americano. Do outro lado, países europeus que