Guerra dos canudos
Cearense nascido em 13 de Março na década de 30 era o orgulho de seu pai, Vicente Mendes, que trabalhava no comercio de secos e molhados, mas também seguia no ramo da construção civil. Sua Mãe, Maria Joaquina faleceu quando ainda era pequeno, tendo assim uma infância demarcada pelos maus tratos da madrasta.
Abalado com os declínios da construção civil, seu pai se entregou cada vez mais ao caminho das bebidas alcoólicas, embora Antonio procurasse consola-lo com a leitura da bíblia, levou a morte em 1855 deixando três filhas solteiras uma viúva e Antonio que se tornou o chefe da família. Vendo suas irmãs se casarem, decidiu também construir sua própria família em plena crise financeira, casou-se e teve seu primeiro filho após a morte de sua madrasta.
Abrangeu varias profissões nos arredores do país, como escrivão, professor e solicitador. Após ser abandonado pela mulher se entregou a vida errante de pregador fanático e voltou para Bahia em 1874 onde havia conquistados seus primeiros fieis. Houve alguns deslizes durante o percurso em sua vida, acusado por diversas coisas e imposto sobre alguns de seus atos, até ser preso por suspeita de homicídio ele volta ao ceara posto em liberdade por não terem provas suficientes. A partir de então começa a restaurar e construir capelas, igrejas e cemitérios. Seus atos faziam com que o povo obedecesse, já que fazia pregações místicas e dava conselhos por onde passava, conquistando uma multidão de fanáticos.
Surge assim, a primeira cidade santa onde hoje é conhecida como Crisópolis, ainda existe a capela construída por ele mesmo, onde ele pregava doutrinas subversas, e sua decisão contra impostos que o governo começara a cobrar, sendo assim acusado novamente e forçado a se internar num hospício do Rj, porém essa tentativa fracassa.
Sua fuga