Guerra do paraguai
Paraguai no século XIX é o único país livre de capital externo. Com uma frota de barcos feita para neutralizar o domínio brasileiro no rio Paraná e uma promissora indústria nacional, o país se tornou o mais desenvolvido da América do Sul. No entanto, este avanço econômico se tornava um desafio aos ingleses, sempre à procura de novos mercados consumidores.
O rio da Prata sempre foi foco de disputas entre portugueses e espanhóis. Com esta herança argentinos, brasileiros, uruguaios e paraguaios se envolveram em numerosos conflitos na região. Em 1864, o Brasil invadiu o Uruguai com objetivo de colocar no poder Venâncio Flores, contrário ao poder vigente de Antanásio Aguirre.
Venâncio Flores assume à força a presidência do Uruguai, mas a intervenção do Brasil, com apoio da Argentina desequilibrou a região. Indignado com a intervenção Solano López, presidente do Paraguai, que apoiava o governo de Antanásio Aguirre, rompeu com o Brasil e invadiu o Mato Grosso e duas províncias argentinas.
Brasil, Uruguai e Argentina assinam o Tratado de Tríplice Aliança contra o Paraguai. A Tríplice Aliança contava com ajuda militar e financeira da Inglaterra.
A guerra terminou em 1870 com a morte de Solano López e a vitória da Tríplice Aliança.
Com o fim do conflito, no Paraguai restaram apenas 194 mil de seus 400 mil habitantes. As terras de pequenos produtores foram vendidas a estrangeiros.
Com tudo isso a vantagem ficou apenas com a Inglaterra, que manteve seu domínio econômico sem se envolver na guerra e aumentou consideravelmente os empréstimos cedidos ao Brasil.
Socialismo
É um conjunto de teorias que procuram propor alternativas para superar as injustiças sociais, existentes no capitalismo. O socialismo defende a abolição da propriedade privada e o controle pelo Estado dos meios de produção, produção sem finalidade de lucro, igualdade de direitos.
Seu principal representante e pensador foi Karl Marx.
Anarquismo