Guerra e ocupação no Iraque As origens do conflito entre o Estados Unidos e o Iraque se iniciaram em agosto de 1990, quando Saddam Hussein ordenou às tropas de seu país a invasão do Kuwait. Os americanos desaprovaram a ação iraquiana, montaram uma coalizão militar com países aliados e expulsaram os soldados de Saddam do Kuwait. A guerra, jamais terminou - desde então, dezenas de ataques foram lançados no Golfo Pérsico. Em abril de 1991, com as tropas iraquianas já derrotadas pelos americanos, a ONU determinou uma trégua no conflito e ordenou o desarmamento de Saddam Hussein. O líder iraquiano resistiu às ordens externas, impôs obstáculos aos estrangeiros, evitou desmontar seu arsenal e desafiou os americanos. Ataques entre 1991 e 1998, três grandes operações militares atingiram o Iraque como retaliação à postura de Saddam. Em 1993, aviões americanos, ingleses e franceses atacaram o país; em 1996, os EUA lideraram a operação Ataque no Deserto; em 1998, os americanos lançaram outra operação, Raposa do Deserto. E vários ataques aéreos aleatórios atingiram alvos dos iraquianos. Entre 1998 e 2001, a ONU tentou retomar as inspeções de armas no Iraque porem não teve sucesso. O tema só retornou à pauta prioritária dos americanos em 11 de setembro de 2001, depois do maior atentado terrorista da história. A posição do governo George W. Bush diante das ameaças externas mudou. Em 2002, Bush anunciou a doutrina de seu país seria de atacar antes de ser atacado. O Iraque é o primeiro alvo da política americana de ataques preventivos devido ao histórico de conflito com o país e de grandes indícios de que tem armas de destruição em massa.Conforme com os americanos, as armas químicas, biológicas e