Guerra do fogo
Quando o primeiro grupo de hominídeos se vira sem o fogo, importante para a culinária e segurança do seu grupo além de proteção contra o imenso frio, já que ainda viviam seminus, três deles partiram para uma aventura, que os levaram não somente a trazer de volta o fogo, mas também conhecimentos e tecnologia que contribuíram a evolução do seu grupo, através de contato com outros grupos mais evoluídos. Essa diferença entre todos os hominídeos apresentados no filme se mostra quando os protagonistas se deparam com grupos menos evoluídos (canibais) e outro mais evoluído, descobrindo técnicas de artesanato, pintura corporal, lançadores de flecha, cerâmica, erva medicinais, construção de cabanas e, principalmente, a arte de produzir fogo por atrito. Além da linguagem e expressões como o sorriso e o humor, vindos de uma pedrada na cabeça involuntária e até mesmo o amor quando o líder do pequeno grupo se apaixona pela nativa daquela comunidade mais evoluída e com ela aprende a correta forma de se relacionar sexualmente e a respeitar seu semelhante.
A Guerra do Fogo, com roteiro de Burgess e direção de Annaud, pode ser monótono para quem não tem curiosidade pelo tema. Mas aqueles que se interessam não só pela origem da linguagem, mas pelas raízes da espécie humana e pelo florescer da razão e das tecnologias, irá apreciar o filme.
Fonte: