Guerra de zuez
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A 30 de Outubro de 1956, começou mais um dos conflitos no Médio Oriente, entre o Egipto por um lado e a França e a Grã Bretanha pelo outro, juntamente com Israel. O conflito ocorre na sequência da nacionalização do Canal do Suez em 26 de Julho desse ano. Até àquela altura o canal era propriedade dos britânicos pelo que a ação do dirigente egípcio Gamal Abdel Nasser foi vista como uma afronta às duas principais potência da Europa Ocidental.
Desde 1955 que o Egito tinha entretanto estabelecido relações militares com países do Pacto de Varsóvia, e tinha começado a receber equipamentos militares de origem soviética.
Por causa do aumento dos contactos com os países do Pacto de Varsóvia e do reconhecimento da República Popular da China, as relações do Egito com os países ocidentais tinham vindo a piorar bastante e especialmente no inicio de 1956, altura em que os Estados Unidos cancelaram o apoio à construção da enorme barragem de Assuão «Aswan».
A resposta ao cancelamento do auxílio americano, foi a nacionalização por Nasser da companhia que geria o Canal de Suez.
No ano em que perfazem cerca de 50 anos sobre a sua eclosão, a Guerra do Suez permanece esquecida ou pouco conhecida do público português. Contudo, tratou-se de um conflito significativo na história, não só por ter envolvido as principais potências mundiais, como ter desencadeado uma viragem radical em que, pela primeira vez, as potências coloniais foram as grandes derrotadas. Tal facto prenunciou uma nova ordem mundial que perdurou como um paradigma alternativo de uma nova estratégia política internacional. A crise do Suez veio acelerar o processo de descolonização e o aumento do peso político das pressões internacionais sobre o mesmo. Estes acontecimentos foram determinantes na emergência e desenvolvimento dos conflitos Israelo-Árabes, cuja tensão ainda hoje se faz