guerra da palestina
Foguete disparado por militantes palestinos na faixa de Gaza matou uma criança israelense de 4 anos idade nesta sexta-feira (22), informaram fontes médicas de Israel.
O foguete caiu em uma comunidade agrícola próxima à fronteira com a faixa, no sul de Israel. Em outro incidente, uma sinagoga em Ashdod foi atingida, deixando três feridos.
A morte ocorre em meio a um acirramento do conflito em Gaza, depois que fracassaram as negociações para um cessar-fogo permanente entre israelenses e palestinos.
Essa seria a quarta morte civil do lado israelense. Ao todo, morreram 2.070 palestinos, a maioria civis, e 67 israelenses, a maioria soldados, no conflito iniciado em 8 de julho.
"O Hamas pagará caro por esse ataque terrorista terrível. O IDF [Forças de Defesa de Israel, em inglês] e o Shin Bet [serviço secreto] vão intensificar suas operações contra o Hamas e as organizações terroristas de Gaza", afirmou o premiê de Israel, Benjamin Netanyahu, segundo o "Haaretz".
Execuções
Ainda nesta sexta, o Hamas executou 18 supostos informantes de Israel na faixa de Gaza.
Sete palestinos suspeitos de colaborar com Israel foram mortos numa execução pública em uma praça no centro da Cidade de Gaza. As vítimas, com as cabeças cobertas e mãos amarradas, foram mortas por atiradores mascarados vestidos de preto diante de uma multidão de muçulmanos que deixavam uma mesquita após a realização de preces.
Outras 11 pessoas suspeitas de colaborar com Israel foram mortas por atiradores em uma delegacia abandonada.
O Hamas alertou que "a mesma punição será imposta a outros" e disse que "as atuais circunstâncias nos forçaram a tais decisões", sugerindo um elo entre as execuções e a morte dos líderes.
As execuções ocorreram um dia depois que três comandantes do braço armado do Hamas, identificados como Mohamed Abu Shamala, Raed al-Atar e Mohamed Barhum, foram mortos em um bombardeio da aviação israelense em Rafah, no sul da faixa de