ebola e guerra na palestina
A malária, por exemplo, só em Belo Horizonte, tem média de 300 casos suspeitos por ano, e entre 50 e 60 confirmados. Segundo Argus Leão Araújo, infectologista do Serviço de Atenção à Saude do Viajante da Prefeitura Municipal de Belo Horizonte, trata-se de uma doença de fácil diagnóstico, potencialmente sequelante e com grande risco de óbito se não tratada. “Todos os anos, temos casos de malária na capital mineira, todos eles ‘importados’, trazidos por pessoas originárias de áreas de risco, caso da Amazônia legal brasileira e África”, explica.
Já a febre chikungunya é uma doença de origem africana que até pouco tempo estava restrita a África e Sudeste Asiático, mas que em dezembro de 2013 foi levada para o Caribe, onde já é uma epidemia, com 300 mil casos confirmados. Provavelmente, chegou com alguém doente, que tinha o vírus circulando no sangue e foi picado por um mosquito como o Aedes aegypti, o mesmo que transmite a dengue. “Como no Brasil, e principalmente em Minas Gerais, tem muito Aedes aegypti, a introdução dessa doença aqui talvez seja nossa maior preocupação agora. Se entrar em nossa região, há grandes riscos de disseminação. É uma doença difícil de controlar”, alerta o especialista, segundo o qual outros estados brasileiros já têm casos.
O intenso trânsito internacional propicia um maior risco para