Guerra civil espanhola
O conflito tem origem na crise econômica espanhola, que, entre 1929 e 1936, impulsiona grande número de greves, manifestações e levantes de direita e de esquerda. Em 1931 a monarquia foi derrubada e foi proclamada a República, mas as reformas que ela promove não conseguem sanar a economia, deixando descontentes vários setores da sociedade. Durante todo esse tempo, explodem pelo país revoltas e manifestações antigovernamentais.
Desenvolvimento
Os separatistas da Catalunha são cruelmente reprimidos. Crimes e violências envolvem a vida espanhola, numa onda que parece não ter fim. O parlamento é dissolvido e novas eleições são convocadas para 1936. Embora divididos, os partidos de esquerda conseguem agrupar-se e lançam Azaña y Dias como candidato à presidência, pela Frente Popular, que então sai vitorioso. Enquanto isso, crescem os esforços das correntes direitistas, organizadas na Falange, para se unirem contra a Frente Popular. Quando acontece, em julho de 1936, o assassinato do monarquista Calvo Sotelo, por oficiais da polícia, eclode o movimento armado para derrubar o governo.
O general Francisco Franco, à frente das divisões estacionadas no Marrocos, lidera a Frente Popular, entrando na Espanha e tomando Sevilha e Cádiz. Outra frente militar ataca as províncias do norte, chegando perto da capital. A Itália, dominada por Mussolini, e a Alemanha, por Hitler, apoiam as tropas de Franco, enviando milhares de voluntários e material bélico. A URSS dá auxílio financeiro e material bélico aos militantes comunistas.
Em abril, aviões alemães, em apoio aos nacionalistas, bombardearam a cidade basca de Guernica, palco da maior tragédia da guerra civil, numa demonstração de força que provocou revolta na opinião pública mundial. Franco avança até o Mediterrãneo, corta o contato entre Valença e Catalunha e obriga o governo republicano a transferir a capital para Barcelona. Em pouco tempo a Espanha se vê dominada pelos franquistas e,