Guerra ao terrorismo
Em 2001, o mundo assistiu ao vivo pela televisão o maior atentado terrorista de todos os tempos. Na manhã do dia 11 de setembro daquele ano, dois aviões tomados por terroristas suicidas colidiram com o maior símbolo econômico dos Estados Unidos, as duas torres do World Trade Center em Nova York. A ação terrorista fez as duas torres desabarem e matou milhares de pessoas inocentes. O evento chocou o mundo todo, pessoas de várias nacionalidades foram vítimas do terrorismo.
O ocorrido naquele dia desencadeou uma reação dos Estados Unidos, país que ficou com o orgulho profundamente ferido. Na periodização da história mundial, muitos apontam o ano de 2001 como o divisor da História Contemporânea e da História Pós-Contemporânea.
Naquela mesma data, os Estados Unidos, liderados pelo então presidente George W. Bush, anunciou um movimento militar chamado de Guerra ao Terrorismo. A iniciativa fazia parte de uma estratégia global de combate ao terrorismo. De início, a medida denotava um forte caráter religioso e conservador, Bush chegou a usar os termos “Guerra ao Terror” e “Eixo do Mal”, propagando o que ficou chamado por Doutrina Bush.
Para combater o terrorismo, foram associados esforços simultâneos nos campos político-diplomático, econômico, militar e de inteligência. Como os terroristas não representam um exército oficial de um Estado, os alvos do combate ao terrorismo passaram a ser os países que apóiam movimentos ou grupos terroristas, ou seja, os mesmos que integravam o chamado Eixo do Mal.
As operações militares contra o terrorismo tiveram início, os Estados Unidos invadiram e ocuparam militarmente o Afeganistão e o Iraque. No primeiro país a ocupação se deu pela caçada a Osama Bin Laden, líder do grupo terrorista que assumiu o atentado do dia 11 de setembro de 2001. As tropas estadunidenses tomaram o Afeganistão em procura do terrorista e promoveu o