Guernica
Guernica.
Esta obra foi uma resposta aos horrores da Guerra Civil Espanhola. Foi encomendada pelo Governo Republicano Espanhol a Picasso, com a finalidade de traduzir numa imagem o sentido e o drama da pátria arrasada pelo fascismo durante a Guerra Civil.
O tema da pintura aborda a destruição da Cidade de Guernica no país Vasco.
Esta cidade é o berço da etnia vasca e, portanto, símbolo da pátria e cultura vascas.
O “Plano” de Guernica é provavelmente a característica mais assinalável, é o que dá força à obra.
Antecedentes Iconograficos
Um dos poucos antecedentes iconográficos que se relacionam com Guernica é a pintura chamada os “Horrores da Guerra”, obra de Paul Rubens (1637-38).
Aqui, existem alguns aspectos comuns, começando pelo título e continuando com uma mulher que ergue os seus braços ao céu em sinal de grande dor.
Existem mais paralelismos entre as duas obras do que realidades propriamente ditas.
Guernica possui uma clara estrutura narrativa devido à ordem espacial interna, que se organiza em três segmentos espaciais a modo de tríptico, sendo que o espaço central está dividido ao meio como eixo de simetria do suporte.
Os elementos morfológicos básicos são: linha, plano e textura que junto com o carácter monocromático em preto e as suas variações, organizam a luminosidade, o ritmo, o contraste e toda a sintaxe visual da pintura.
Relativamente ao reportório de elementos plásticos que serve para estabelecer quais dos elementos tem um carácter dominante.
A cor propriamente dita, não existe em Guernica, mas as suas funções plásticas são fundamentais na sua composição, muito elaborada neste domínio é a variada escala de cores escuras que constitui esta obra.
Uma outra característica desta obra é a grande dinâmica, dinâmica esta que provoca tensão e ritmo.
A obra possui uma iconografia uniforme.
A iconografia de Guernica é do tipo singular, pois está modelizada e portanto não corresponde a uma