Grécia

ESPARTA:
Esparta era militarista. Essa é a sua grande característica. Organizaram sua sociedade, seu sistema educacional, e seu sistema político com o claro objetivo de se tornarem o povo mais bem preparado para a guerra. E conseguiram! Ficaram conhecidos como os maiores guerreiros da Antiguidade. Se quiser saber por que, assista ao seguinte filme:

Título original: 300 (EUA, 2007) Diretor: Zack Snyder
Elenco: Gerald Butler, Lena Headey, Rodrigo Santoro.

A partir do século VI a.C., após a chamada “revolução do século VI”, ocorreram transformações na sociedade espartana, que passou a ser constituída em basicamente três categorias: os homoioi, os periecos e os hilotas. Vejamos cada uma delas:

Homoioi:
Essa palavra grega pode ser traduzida por “pares” ou “iguais”. Eram os cidadãos, os guerreiros, pertenciam ao grupo privilegiado dessa sociedade. Possuíam as melhores terras e eram proibidos de trabalhar em outra atividade que não fossem aquelas de caráter militar e político. Dentre eles, dois eram designados para serem reis e, portanto, não havia dentro desse grupo tanta igualdade quanto o nome pode indicar. Existiam várias categorias internas que diferenciavam os homoioi. De qualquer forma, eles eram sustentados pelos demais grupos sociais.
Ser um “igual” significava viver sob algumas condições básicas:
1 – ter segurança econômica, sendo sustentado pelo trabalho de grupos submetidos;
2 – ter uma única profissão: a de soldado;
3 – ser submetido ao agoge, ou seja, a uma educação comum, formalizada e compulsória, destinada a inculcar obediência, disciplina e habilidade militar;
4 – viver em comunidades masculinas , abrindo mão de sua vida privada (o que resultou na disseminação da prática institucionalizada do homossexualismo e da pederastia).
Esse “clube masculino” cuja unidade era reforçada pelos vínculos homossexuais mantinha-se unido também através da instituição da syssitia, que eram banquetes públicos realizados regularmente em acampamentos