Grécia Antiga
Afrodite talvez seja a Deusa grega mais conhecida pelas massas. Mas será que de fato a conhecemos?
Tentei reunir aqui um pouco do trabalho de pesquisa que fiz em busca das origens do culto e facetas de Afrodite, mas a medida em que minha pesquisa avançada, eu percebia que nenhuma pesquisa, por completa que seja, conseguiria tocar a verdade sobre a conhecida Deusa do Amor.
Há quem considere Afrodite uma variação da Deusa sumeriana do amor e da guerra, Inanna, e isso explicaria o nascimento de Afrodite ter sido no mar, pois somente por essa via o culto à Deusa do amor chegaria do oriente ao ocidente. Talvez seja por esse motivo que Afrodite é também considerada protetora dos viajantes.
De fato, estudando ambas, pude notar muitos pontos em comum. No entanto, a ideia central desse trabalho não é traçar uma comparação entre as duas Deusas, mas compartilhar minhas pesquisas focadas em Afrodite.
Começando pelo seu nascimento, encontrei três versões diferentes.
A primeira versão é segundo Hesíodo – poeta grego da idade arcaica, que escreveu “A gênese dos deuses” e “Os trabalhos e os dias” – para quem Afrodite teria nascido do falo de Urano, extirpado por seu filho Cronos.
Cronos, o filho mais novo de Gaia ou Geia e Urano (Terra e Céu), cortou os genitais do pai porque ele aprisionara seus irmãos nos confins da Terra, no Tártaro.
O falo de Urano foi jogado no mar e das espumas desse nasceu Afrodite. Essa versão explica a origem do nome de Afrodite, “nascida da espuma”.
Logo após seu nascimento, a Deusa nadou até chegar na ilha de Citera. Por isso também é conhecida pelo nome de Citeréia. Segundo a lenda, por onde Afrodite passava, a relva se renovava, as flores nasciam, ela trazia o amor maior, o amor que tudo fertiliza, que embeleza.
Vale, portanto, a associação da Deusa do amor com a primavera, pois está intimamente ligada à vida que se renova, às flores, aos nascimentos. Para corroborar essa associação, encontramos uma outra