Grupos Sociais

O Autor inicia o capitulo mostrando um exemplo onde fica claro que o julgamento de um indivíduo (ou grupo social) depende do ponto de vista (e da cultura) do observador.

Os efeitos do grupo sobre o indivíduo são profundos. Todas as pessoas, não importando a raça ou a cultura, encontraram a realização da personalidade por meio da vida grupal. O bebê torna-se “humano” quando toma seu lugar na família. Quando a criança se desloca além do circulo familiar, envolve-se em outros relacionamentos grupais que continuamente estarão modelando sua personalidade, até que a morte interrompa o processo.

Há diversos significados de “grupo” na sociologia.
Qualquer reunião física de pessoas: Nesse sentido o grupo não precisa partilhar nada além de proximidade física. Pode ser chamado de Agregação ou Coletividade.
Numerosas pessoas que partilham de características comuns: Por exemplo, os indivíduos de sexo masculino, que têm como característica em comum o sexo, ou os fumantes são uma Categoria.
Diversas pessoas que partilham de padrões organizados de interação recorrente: Esta definição incluiria a família, a “panela” de amizades, organizações como um clube ou igreja, ou seja, grupo de pessoas que interagem repetidamente.
Qualquer número de pessoas que partilham de uma consciência de filiação e interação: Se duas pessoas estão esperando um ônibus, por essa definição, elas não são um grupo. Mas se tornariam um grupo caso começassem uma conversa, luta ou qualquer outra interação. Diversas pessoas caminhado na rua seriam uma Agregação ou Coletividade, não grupo, a não ser que alguma coisa (um acidente, um suicídio) captasse sua atenção e mantivesse o interesse, transformando-as em uma audiência que é uma espécie de grupo.

Com isso podemos observar que ocasionalmente todo agregado pode torna-se grupo.
A essência do grupo social não é a proximidade física, mas a consciência de interação conjunta. Assim o termo “grupo” cobre uma ampla variedade de espécies de associação