Grupos informais e potencias emergentes
O país presidente do grupo desde dezembro de 2012 é a Rússia; na carta divulgada no site oficial do G20, Vladimir Putin, diz que o maior objetivo será focar no desenvolvimento e estimulação da economia e na criação de empregos. E que a resposta é clara: incentivos para investimento, confiança e transparência no mercado e regulação efetiva. Além da adição de dois novos problemas; financiamento dos investimentos como base para crescimento econômico e criação de empregos e modernização do sistema de empréstimo público nacional e sistemas de gestão da dívida soberana.
Segundo Antonio Luiz da Carta Capital, no governo Dilma a política externa continuou substancialmente a mesma do governo Lula. Os BRICS e o G20 dos emergentes continuam a ser o foco de suas articulações mundiais. Assim como a política para a América Latina segue a mesma linha de boa vizinhança e articulada com governos progressistas, como a Venezuela, combinando defesa da democracia e não intervenção.
Entretanto, existe mudança de estilo e ênfase. A diplomacia tem sido mais discreta e por outro lado as questões monetárias e econômicas ganharam maior peso. Mas, provavelmente, isso se dá devido ao cenário internacional de crise.
Como exemplo da ênfase econômica pode-se levar em consideração a expansão do Brasil na América do Sul e na África. O país possui 37 embaixadas na África, o volume anual de negócios entre o Brasil e o continente subiu de 4,2 bilhões para 20 bilhões de dólares. Essa expansão na África lusófona tem gerado tensões e já houve protestos contra a